O IDEAL
INDUSTRIALISTA E A DILAPIDAÇÃO DA BOA E VELHA SÃO JOSÉ DO NORTE
Sabemos
a importância da indústria no mundo atual e não é possível negar isto, o que é
questionável é a forma na qual é planejada e gerida, que está debruçada na
lógica da destruição e do lucro imediato, custe o que custar, processo este que
já deu mostras aqui na região de que não
é sustentável, demagogicamente falam em empregos, mas também já é visto que
o capital quando se interessa por uma região não se compromete em ficar para
sempre.
O
ideal industrialista exaltado como redenção tornou-se senso comum no meio
político e a sociedade organizada, não se vê contraponto, apesar de ele existir
quase que imperceptivelmente, São
José do Norte já perdeu sua maior característica que é a tranquilidade e o que
era para “desenvolver” até agora não “desenvolveu” e provavelmente continuará
assim, possivelmente irá piorar.
São
José do Norte em seus tempos áureos produzia alimentos não dependia de
indústrias sujas, de monoculturas de desertos verdes, de minerações a céu
aberto e etc.; os formadores de opinião, os menestréis do industrialismo, sempre
rotularam qualquer ponto de vista divergente ou de defesa do patrimônio natural
como inimigos de São José do Norte, “os que não querem o progresso” defendendo assim
os interesses dos entreguistas, oportunistas, imperialistas...
As verdadeiras fontes de riqueza,
prosperidade e identidade de um povo estão ligadas a terra, o
que se vê são comunidades enfraquecidas, falta de políticas para a fixação das
populações do campo, o medo do desemprego e da violência frutos deste processo.
Assim
são as gestões que a população elege, será que sabem? A quem foi ensinado
refletir sobre a lógica do sistema e seus agentes? Fica então uma pergunta no
ar para os nossos políticos: DEPOIS DA SILVICULTURA, DEPOIS DO POLO NAVAL ESTABELECIDO,
DEPOIS DA MINERAÇÃO E OUTROS, O QUE RESTARÁ??
TEMOS QUE NOS
OPOR A QUALQUER FORMA DE EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NÃO RENOVÁVEIS
Zeladores & Protetoras
Ambiental Nortenses
Ambiental Nortenses
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