Projeto de mineração pauta reunião entre Executivo e investidores
O andamento do processo de licenciamento ambiental do projeto de extração
mineral previsto para São José do Norte foi pauta de reunião entre o prefeito
Jorge Madruga e o presidente da empresa Rio Grande Mineração (RGM), Luiz
Augusto Bizzi, na tarde de ontem (25/11/2015).
Durante a conversa, que contou com a participação dos secretários de
Administração (SMA), Coordenação e Planejamento (SMCP), Fazenda (SMF), Meio
Ambiente (SMMA) e dos técnicos da RGM, Ricardo Flores e Aureliano Nóbrega,
foram destacados alguns aspectos do projeto, como a diversificação da economia
local, a solidez e a sustentabilidade do investimento, cuja vida útil estimada
é de 40 anos – o que poderia equilibrar os chamados períodos de “ressaca” na
economia.
O prefeito Jorge Madruga colocou-se à disposição da empresa para
subsidiar com informações relacionadas ao licenciamento, e falou sobre o
trabalho do Executivo na atração de investimentos também na energia eólica e no
setor moveleiro. Já o titular da SMA, Danúbio Roig, salientou o trabalho da
Comissão Especial para alavancar a arrecadação do Município.
A análise de técnicos do Ibama no local designado para o empreendimento
foi realizada ontem e aumentou a expectativa pela emissão da Licença Prévia
(LP). De acordo com Bizzi, a RGM mantém firme o propósito de se instalar aqui,
pois acredita que poderá contribuir para o desenvolvimento sustentável de São
José do Norte. E garantiu que “com a emissão da LP, a empresa retomará as
atividades em pleno vapor”.
Prefeito Madruga, esperamos do senhor uma posição mais crítica e em defesa do meio ambiente. Queremos que o senhor questione a RGM quanto ao modo e a frequência que será realizado o monitoramento e a análise das emissões radioativas durante todo o processo de exploração mineral; exija uma explicação detalhada sobre como será realizada a recomposição e o manejo da estrutura do solo, quanto tempo esse solo será monitorado e como será reconstituída a topografia do terreno; questione a adição de fertilizantes (que poderão infiltrar no solo e alcançar o lençol freático); exija manejos especiais contínuos já que o solo ficará susceptível a processos erosivos, tais como assoreamento, desertificação, dispersão eólica, etc.; investigue como o órgão fiscalizador irá controlar e garantir que a profundidade da perfuração da lavra não seja superior ao previsto no EIA-RIMA; ordene que especifiquem quais garantias serão apresentadas de que não irá ocorrer alterações na dinâmica do nível do lençol freático e da cunha salina nem homogeneização de águas de diferentes características. É isto que esperamos do senhor! Defenda o patrimônio natural!
ResponderExcluirEste governo que se apresenta como um "governo popular" tem o compromisso histórico de proteger as comunidades tradicionais e o meio ambiente das "invasões bárbaras" destas empresas destruidoras comO: mineradoras, empresas de celulose, desertos verdes, empresas de fertilizantes etc. VIVA A AGRICULTURA E A PESCA EM REGIME FAMILIAR.
ResponderExcluirFORA RGM MINERAÇÃO ! Este é o clamor das comunidades !
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